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Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) concluiu em um estudo que a maloclusão em adolescentes ou a má posição dos dentes pode exercer um efeito negativo na qualidade de vida dos jovens. A pesquisa, publicada sob o título “Perception of parents and caregivers regarding the impact of malocclusion on adolescents’ quality of life: a cross-sectional study”, no volume 21, número 6 do Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO), incluiu pais ou cuidadores que acompanhavam os seus filhos adolescentes em consultas odontológicas na Faculdade de Odontologia da UFMG. Durante o atendimento de adolescentes, Cirurgiões-Dentistas frequentemente levam em consideração as opiniões de pais ou cuidadores, pois estes podem conhecer aspectos importantes da saúde dos filhos, além de serem considerados os principais tomadores de decisão quando um procedimento de diagnóstico ou um tratamento odontológico vai ser realizado em um menor de idade.
O estudo deixa claro que, após responderem um questionário sobre a saúde bucal do filho, pais e cuidadores afirmam que a má posição (ou o mal alinhamento) dos dentes tem um impacto adverso no bem-estar de indivíduos jovens com repercussões emocionais e no convívio social destes indivíduos com os colegas da mesma idade. A presença de dentes com uma aparência desfavorável pode transformar um adolescente em uma pessoa estigmatizada e insegura, pois os outros adolescentes podem hostilizá-lo devido àquele problema dentário.
As conclusões desta pesquisa podem ser úteis para todos os pais ou cuidadores de adolescentes sobre a importância do acompanhamento odontológico do seu filho. Uma vez identificada, a má posição dos dentes deve ser tratada com aparelhos apropriados (tratamento ortodôntico). O não tratamento e a persistência do mau alinhamento dentário podem ter consequências devastadoras na autoestima do indivíduo..
Fonte: Dental Press