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Pesquisadores criam anticorpo que pode auxiliar no tratamento do câncer de mama - Portal APCD
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Pesquisadores criam anticorpo que pode auxiliar no tratamento do câncer de mama

Combinação da droga hoje utilizada com o novo anticorpo foi mais eficiente na redução do tumor do que quando as drogas foram utilizadas isoladamente

Cientistas desenvolveram um tratamento coadjuvante para barrar o avanço do câncer de mama. Uma startup que começou suas atividades no campus da USP em Ribeirão Preto, com apoio do Supera Parque de Inovação e Tecnologia, produziu um anticorpo monoclonal (proteína criada em laboratório para atingir alvo específico) que mostrou eficiência nos testes em animais. Com resultados promissores, os pesquisadores depositaram, em nome da startup Veritas, patente desse novo anticorpo nos Estados Unidos.

O descobrimento de moléculas biológicas que posteriormente possam ser interessantes para as empresas farmacêuticas desenvolverem novos medicamentos. De acordo com a diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Veritas, Sandra Faça, as pesquisas ainda estão em fase pré-clínica, logo, o tratamento precisa passar e ser aprovado em vários testes.  Desde 2009, contudo, os estudos com a nova molécula para terapia e diagnóstico do câncer vêm avançando com sucesso. “É preciso paciência, uma vez que, de forma geral, o tempo para o desenvolvimento de um novo medicamento pode chegar a 14 anos. São cinco anos de pesquisa básica, dois anos de testes em modelos animais e cinco anos de desenvolvimento clínico”, diz a pesquisadora, ao explicar que, na fase de desenvolvimento clínico, serão avaliadas a segurança e a eficácia dos anticorpos em pacientes. “Depois disso, ainda serão necessários mais dois anos para que o medicamento chegue ao mercado”.

Apesar do longo tempo de desenvolvimento, os resultados têm sido promissores: o novo anticorpo inibe uma proteína alvo envolvida em metástase e evita a migração celular para outras partes do corpo. “Além disso, o anticorpo reconhece o alvo na superfície das células de câncer de mama, e também de ovário, obtidas de tecidos tumorais de pacientes”.

Nos estudos in vivo realizados em camundongos de laboratório, o anticorpo não apresentou toxicidade e mostrou-se eficiente na redução do crescimento de tumores preexistentes. “Ele também potencializa a ação da droga que já é utilizada, atualmente, no tratamento de pacientes”, comemora Sandra.

Em modelo animal, continua a pesquisadora, foi verificado que “a combinação da droga hoje utilizada com o nosso anticorpo foi mais eficiente na redução do tumor do que quando as drogas foram utilizadas isoladamente.” Sandra prevê que este é o futuro das terapias contra o câncer: as combinações de drogas e uma medicina mais personalizada.

Segundo a cientista, nos últimos anos, o tratamento do câncer com anticorpos monoclonais tem sido uma das estratégias mais bem-sucedidas e importantes. “Os anticorpos são reconhecidos por terem alta especificidade ao alvo e baixa incidência de efeitos colaterais”, diz.  “Exemplo disso são os anticorpos utilizados para o tratamento do câncer que incluem a Herceptin, que é um anticorpo para o câncer de mama dirigido à proteína HER-2”.

Futuro de nova droga depende de mais parceiros

O trabalho, que também conta com apoio de agências de auxílio para as atividades de pesquisa, entre elas a Fapesp, o CNPq e a Finep, conta, além desse suporte, com recursos próprios gerados a partir de prestação de serviços na área de pesquisa e análise de proteínas.

Mas alguns estudos ainda precisam ser realizados antes que a nova molécula seja testada em pacientes, ou, como se diz na área médica, atinja o estágio de pesquisa clínica. “Considerando que encontremos um parceiro para viabilizar esse processo em breve e que os resultados apresentem benefícios aos pacientes tratados, acreditamos que levaria mais cinco ou sete anos para atingir a etapa de comercialização para tratamento de seres humanos”, ressalta.

O próximo passo será identificar os pacientes mais indicados para o tratamento com o anticorpo e expandir o estudo para outros modelos de câncer mais letais, como os de ovário, cervical, pulmão e pâncreas. “Esperamos fechar com sucesso um ciclo de desenvolvimento de um produto biotecnológico inovador no País e conseguir parcerias com uma grande empresa farmacêutica e um hospital para seu desenvolvimento clínico e comercial”.

Fonte: Jornal da USP  

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