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Tese aponta novos fatores responsáveis pela afta - Portal APCD
APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Tese aponta novos fatores responsáveis pela afta

Uma dor aguda acompanhada de queimação e tratamentos que não funcionam. Assim é a vida daqueles que sofrem de estomatite aftosa recorrente, popularmente conhecida como afta. No entanto, pesquisas feitas pela Academia Sahlgrenska, na Suécia, sugerem novos possíveis fatores responsáveis pelo problema, esclarecendo as razões por trás desta condição.

“Há muitos equívocos sobre as razões de surgimento das úlceras e extremas negligências nos cuidados destes pacientes, apesar do fato de que uma grande parte sofre muito com os sintomas. Os pacientes experimentam dificuldade em comer e falar, podendo impedi-los de ir à escola ou trabalhar por vários dias devido às lesões”, diz Maria Bankvall, Cirurgiã-Dentista e pesquisadora de pós-doutorado em Odontologia.

A afta é considerada uma das lesões mais comuns da mucosa bucal encontrada no mundo. As lesões têm uma aparência típica com um halo vermelho que envolve uma área esbranquiçada e podem aparecer em qualquer parte da mucosa não queratinizada, ou seja, no interior das bochechas e lábios, no céu da boca, nos lados e embaixo da língua e na garganta.

As lesões podem gerar uma dor aguda e de queimação, que pode ser muito incapacitante para qualquer pessoa afetada. Ainda hoje não há cura, e ao invés de tratamento são destinadas estratégias para aliviar os sintomas. “Durante muito tempo, acreditou-se que esta condição era devido a um vírus, da mesma forma que a herpes bucal, e muitos médicos e Cirurgiões-Dentistas ainda tratam a afta e a herpes da mesma maneira, também porque pode ser difícil de distinguir clinicamente as duas condições. Assim o doente recebe frequentemente medicação antiviral, que é um tratamento adequado para o herpes, mas não alivia a estomatite aftosa”, afirma Maria Bankvall.

“A afta provavelmente não deve ser considerada como uma doença específica, mas como um sintoma do corpo devido a um desequilíbrio semelhante a uma dor de cabeça ou febre”, diz Maria Bankvall. Sua pesquisa aponta para o fato de que há grande complexidade e múltiplos fatores interagindo.

Genes e a flora bacteriana

Hereditariedade é um fator importante, bem como a flora bacteriana na boca, nosso sistema imunológico e fatores ambientais. A tese apresenta um quadro teórico de causalidade baseado em pesquisas já existentes e em seus próprios estudos com pacientes.

Além de vários genes diferentes identificados como sendo relevantes, a pesquisa mostra que a flora bacteriana na mucosa bucal parece diferir em pessoas com a afta em comparação com indivíduos saudáveis ?.

Certo subgrupo de pacientes também poderia sofrer de uma alergia alimentar, mas não se sabe muito sobre os mecanismos de tolerância na boca. A importância do sistema imunológico na cavidade bucal também tem sido estudada na tese, inicialmente com experimentos em camundongos. “Hoje há um grande conhecimento sobre as duas principais condições da cavidade oral, ou seja, cárie e periodontite, mas ainda há grandes lacunas de informação quando se trata de diferentes tipos de lesões da mucosa bucal”, diz Maria Bankvall.

Fonte: Dental Press

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