Severity: Notice
Message: Undefined index: HTTP_ACCEPT_LANGUAGE
Filename: hooks/lang.php
Line Number: 26
Uma nova metodologia desenvolvida no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP foi aplicada com sucesso no tratamento-piloto de paciente que apresentava disfunção temporomandibular (DTM) associada a fortes dores de cabeça (cefaleia secundária). Após oito sessões ao longo de um mês, a paciente teve melhora substancial de todos os processos dolorosos.
A articulação temporomandibular (ATM) une a mandíbula ao osso temporal. Essa estrutura anatômica nos permite abrir a boca, sorrir, falar, mastigar e bocejar. A DTM, por sua vez, é uma inflamação na região, provocada na maior parte dos casos por bruxismo (ranger os dentes), ou fatores como postura inadequada da cabeça por longos períodos, traumas, estresse e ansiedade, podendo se tornar uma condição crônica. O tratamento, que associa em um mesmo aparelho ultrassom e laser, teve como foco os processos dolorosos bucofaciais originados pela DTM.
Ultrassom
Até então, já havia trabalhos publicados na literatura científica sobre o tratamento das dores provocadas pela DTM com aplicação de laser e LED. Em 2015, o próprio Vitor Panhóca publicou um artigo a respeito no periódico Lasers in Medical Sciences.
Agora, em novo protocolo, um equipamento que utiliza a técnica de ultrassom associada ao laser foi aplicado num caso clínico e com sucesso. “Tanto o laser como o ultrassom já têm vários artigos consagrados em que foram usados para aliviar as dores. O que fizemos foi otimizar o efeito celular. Atendendo às características da ponteira do aparelho, que é mais larga, a emissão conjunta dos dois componentes abrange uma área maior de tecidos, algo que o laser sozinho não consegue fazer”, explica Vitor Panhóca.
O tratamento-piloto utilizando a técnica de ultrassom (US) associada ao laser foi a base para a elaboração de um artigo publicado na revista Oral Health and Dental Management, de autoria dos pesquisadores do IFSC Vanderlei Salvador Bagnato, Vitor Hugo Panhóca, Fernanda Paolillo, e da fisioterapeuta Larissa Lopes, bolsista do Projeto Bisturi Ultrassônico (Convênio Finep/IFSC).
Fonte e foto: Jornal da USP