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Implantodontia: a especialidade que veio para ficar - Portal APCD
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Implantodontia: a especialidade que veio para ficar

O mais avançado sistema de prótese fixa da história reabilitadora da Odontologia tem sido aperfeiçoado constantemente

As primeiras referências sobre implantes dentários datam de 3.216 a.C.; há também relatos de reimplantes feitos pelo “pai da medicina”, Hipócrates (460-355 a.C.) e entre os povos etruscos no século III a.C. Além disso, sabe-se que as primeiras tentativas de implantar dentes nas dinastias egípcias e nas pré-colombianas (maias, astecas, incas) - a.C. até 1.000 d.C. – foram com materiais como pedras preciosas, conchas e dentes de animais ou dentes esculpidos em marfim. Desde então, na busca de substitutos dentais vários materiais foram testados (alumínio, prata, latão, cobre, magnésio, ouro, aço, níquel); porém, diversos desses materiais não obtiveram sucesso clínico.

Foi somente em 1969, após 15 anos de investigação clínica e científica, que o sueco, professor Per Ingvar Bränemark publicou diversos estudos sobre a aplicação de implantes osseointegrados. “Em 1977, foi desenvolvido o protocolo de Bränemark composto por 5 ou 6 implantes instalados comprovadamente osseointegrados e funcionais por um longo período de tempo. A técnica tem sido aperfeiçoada nos últimos 40 anos por profissionais  que criaram o mais avançado sistema de prótese fixa da história reabilitadora da Odontologia”, enaltece, Rafael Sihle Cunha, que é especialista em Implantodontia.

Mas foi somente em 1982, que as pesquisas com a aplicação de implantes osseointegrados em Odontologia foram divulgadas mundo a fora. “Foi durante a conferência de Toronto que, pela primeira vez, apresentou-se à comunidade científica internacional o conjunto de estudos aplicados nas áreas de ciência básica, cirúrgica, biomateriais e prótese, que levaram os pesquisadores suecos liderados por Bränemark a criar o termo osseointegração”, conta o presidente da Academia Brasileira de Osseointegração (ABROSS), Sérgio Jayme que é um dos pioneiros na Implantodontia, doutor em Reabilitação Oral, mestre em Implantodontia Oral, especialista em Prótese Dentária e pós-graduado em Periodontia.

No Brasil, contudo, a era da osseointegração começou apenas em 1987 quando o Cirurgião-Dentista Júlio Cézar Sá Ferreira usou a técnica de Bränemark pela primeira vez no país.

O reconhecimento da Implantodontia como especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO) ocorreu logo em seguida, em 1990. A Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia (Resolução CFO nº 63/2005) define Implantodontia como a especialidade que tem como objetivo a implantação na mandíbula e na maxila, de materiais aloplásticos destinados a suportar próteses unitárias, parciais ou removíveis e próteses totais.

“No início do usa das técnicas, as próteses eram mais preocupadas com a osseointegração dos implantes do que com a estética. Mais tarde e com a crescente crença de que este tipo de implante osseointegrável realmente funcionava e tinha sucesso em longo prazo (permitiu que implantes ficassem em função por mais de 25 anos), as pesquisas e os implantodontistas, começaram a exigir das empresas novos componentes protéticos para que se indicasse implantes unitários, agora para pacientes mais jovens que perdiam um ou dois dentes. Hoje, o Brasil está muito adiantado em pesquisas e o mercado brasileiro se destaca no cenário mundial. O mesmo aconteceu com os implantodontias brasileiros”, acrescenta o membro da Câmara Técnica de Implantodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), especialista e mestre em Implantodontia, Mauricio Querido.

As áreas de competência para atuação do especialista em Implantodontia, conforme as normas do CFO incluem: a) diagnóstico das condições das estruturas ósseas dos maxilares; b) diagnóstico das alterações das mucosas bucais, e das estruturas de suporte dos elementos dentários; c) técnicas e procedimentos de laboratório relativos aos diferentes tipos de prótese a serem executadas sobre os implantes; d) técnicas cirúrgicas específicas ou afins nas colocações de implantes; e) manutenção e controle dos implantes; e, f) realização de enxertos ósseos e gengivais e de implantes dentários no complexo maxilo-facial.

“Como durante bons anos não existia no Brasil a área de Implantodontia, profissionais de outras especialidades como Cirurgia Bucomaxilofacial, Periodontia e Prótese eram quem faziam as cirurgias e/ou as próteses sobre os implantes. Com isto, durante estes anos, a Implantodontia agregou novas visões fazendo com que hoje seja uma especialidade em que os profissionais trabalham na reconstrução do processo alveolar, cuidam da parte gengival que tem diretamente ligação com a estética, atuam em pesquisa de novas técnicas, novos materiais e, principalmente, no desenvolvimento de novos componentes e novos implantes para que estes venham agregar maior qualidade e segurança para o tratamento com esta técnica”, relata Maurício.

Principais contribuições recentes na área

Segundo o presidente da ABROSS, a Implantodontia é uma especialidade que veio para ficar, e é indiscutível sua contribuição na Periodontia, Cirurgia e Prótese. Com os implantes poupamos os dentes naturais de sofrerem desgastes e preparos com brocas para confecções de próteses fixas. “Os implantes são feitos de materiais biocompatíveis, o mais usado é o titânio e na última década começou a ser fabricados também em zircônia, que são indicados para área estética”, aponta Sérgio Jayme.

A evolução tecnológica tem ajudado muito nos tratamentos. “Componentes estéticos, conexões cônicas, superfícies tratadas dos implantes, planejamento virtual e fotográfico, planejamento reverso e meios de reabilitação com tecnologia CAD/CAM são requisitos que o implantodontista precisa conhecer aplicar e atualizar sempre visando atingir e proporcionar ao seu paciente a excelência no tratamento reabilitador”, destaca Rafael.

O membro da Câmara Técnica de Implantodontia do CROSP concorda: “hoje é possível prever uma cirurgia de implante antes mesmo de iniciar a cirurgia. Com a qualidade dos exames de imagem tomográfica, softwares que auxiliam no planejamento localizando a melhor posição tridimensional (altura, posição e angulação) para colocação do implante; isto tudo permite que uma cirurgia de implante seja feita sem um corte e o melhor, permitindo que o nosso paciente saia da clínica com a prótese já instalada, podendo mastigar, sem dor, grandes sangramentos e edemas. Graças a tecnologia a evolução nesta área foi muito importante nesta última década e meia”, afirma Maurício.

Desafios e próximos passos em relação à especialidade

Para Sergio Jayme, os pacientes estão cada vez mais exigentes em relação à estética e a ativação imediata desses implantes reduzindo o tempo de tratamento. “Assim, a evolução dos biomateriais, fatores de crescimento ósseo e os tratamentos de superfícies de última geração são os próximos passos da especialidade garantindo tratamentos estéticos, funcionais com muita previsibilidade e um menor tempo de tratamento”, considera.

Maurício, por sua vez, afirma que os próximos desafios já vêm sendo buscado a um bom tempo. “Que é restabelecer o processo alveolar, sua estrutura, sem grandes enxertias ósseas que levem o paciente a grandes tempos de espera para dar continuidade ao seu tratamento, com menor morbidade. Novos biomateriais, substitutos ósseos vem sendo pesquisados para serem utilizados no lugar dos enxertos autógenos. O osso autógeno é considerado o “gold standard” pela literatura internacional. A busca por um substituto a este osso autógeno é o grande desafio da especialidade no momento. E para isto, muitas pesquisas, muitos investimentos ainda serão necessários para que consigamos chegar lá”.

Por fim, Rafael Sihle Cunha acredita que estamos em um momento onde a osseointegração esta mais do que consolidada em relação a sua eficácia junto a reabilitação cerâmica que chega muitas vezes  a perfeição. “Porém, acredito que os desafios daqui para frente envolvam além do controle e manutenção da saúde peri-implantar, a harmonia estética ao redor dos implantes reabilitados proteticamente, como por exemplo, a estética vermelha (contorno e volume gengival) alcançando assim um resultado de excelência na arquitetura do sorriso”.

Da Redação

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