Estudos mostraram que o amálgama dentário pode causar intoxicação por mercúrio em populações geneticamente suscetíveis. Com isto em mente, o uso de restaurações de amálgamas dentários para mulheres grávidas e lactantes, bem como crianças com idade inferior a 15 anos, foi proibido (salvo circunstâncias excepcionais) a partir do dia 1° de julho de 2018, de acordo com um regulamento da União Europeia (UE) relativo ao material.
O regulamento recém-implementado faz parte do plano da UE para ratificar os objetivos da Minamata Convention on Mercury (Convenção de Minamata sobre o Mercúrio), que visa restringir o uso e a liberação de mercúrio no meio ambiente. A partir de 1° de janeiro de 2019, o amálgama dentário só poderá ser utilizado em forma encapsulada pré-doseada e os separadores de amálgama serão obrigatórios. Além disso, cada Estado-Membro será obrigado a estabelecer um plano nacional sobre como reduzirá geralmente o uso de amálgama, até 1° de julho de 2019.
Preenchimentos de amálgama têm sido parte integrante do tratamento odontológico por muitos anos, embora seu uso esteja diminuindo em muitos países de alta renda. No entanto, atualmente não há alternativas amplamente disponíveis em países de baixa e média renda. Calcula-se que o amálgama libere até 75 toneladas de metais pesados altamente tóxicos na UE anualmente.
Críticos de amálgama levantaram preocupações sobre os riscos para a saúde colocados pelo material durante o processamento e descarte, bem como na queima de pessoas falecidas em crematórios. Além disso, estudos envolvendo profissionais de saúde bucal indicaram que a exposição ao mercúrio a partir de amálgamas dentárias durante a colocação e remoção pode causar ou contribuir para inúmeras doenças crônicas, e pode levar à depressão, ansiedade e suicídio.
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José Carlos Silva | 32 minutos atrás
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Rafaela Gomes Pedrosa | 38 minutos atrás
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Douglas Spinoza | 36 minutos atrás
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Roberto Teixeira | 45 minutos atrás
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