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Odontologia Digital: entenda o que é e como praticá-la na sua rotina - Portal APCD
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Odontologia Digital: entenda o que é e como praticá-la na sua rotina

Que vivemos na era Phygital, não é novidade para ninguém. A união dos mundos físico e digital, em tudo que fazemos e falamos, transformou a sociedade e a rotina de muitas carreiras. A Odontologia não iria ficar de fora e o termo Odontologia Digital tornou-se tema de estudo e debate entre os especialistas da área.

Neste artigo, iremos explicar a importância desse conceito na prática odontológica e como a tecnologia, cada vez mais avançada e de fácil acesso, pode melhorar (e muito) a sua produtividade e a qualidade de vida dos pacientes.

Acompanhe a leitura!

Do analógico à Implantodontia digital: o avanço da Odontologia

Assim como as TVs e os celulares, cujo aparato tecnológico avançou exponencialmente na última década, os equipamentos e procedimentos odontológicos acompanharam a “onda” digital e trouxeram novos estudos científicos na área.

Afinal, pense no trabalho do Cirurgião-Dentista como uma obra de arte: cada detalhe no cuidado, na restauração e na lapidação da saúde do paciente, custa um misto de técnica, esforço e concentração do profissional. 

Quanto melhores as ferramentas e o repertório intelectual desse “artesão”, mais rápido e seguro será o resultado do trabalho. E aí entramos na Odontologia Digital: uma série de técnicas e evidências científicas em prol da melhor atuação do profissional de odontologia, seja como pesquisador ou especialista clínico.

Por isso, aplicar os conceitos da Odontologia Digital não é algo simples — porém, é essencial que os dentistas do futuro estejam atentos às suas práticas e estratégias, buscando alternativas inovadoras em cada tratamento e o que há de melhor em termos de tecnologia, como veremos a seguir.

Os cinco pilares da Odontologia Digital

Segundo o livro Implantodontia Digital: ciência e arte, coletânea cujos principais tópicos estão disponíveis para download gratuito (clique aqui e confira), existem cinco pilares nas práticas odontológicas que se beneficiam do aparato digital e tecnológico:

1) Planejamento Digital

Na era digital, você deve contar com os melhores softwares de planejamento e gestão dos procedimentos odontológicos em seu consultório. E dentre eles, podemos citar os sistemas CAD (Computer Aided Design), responsável por criar e analisar imagens via computador, e o CAM (Computer Aided Manufactoring) responsável pela fresagem e usinagem pela máquina, facilitando a transposição e a impressão das imagens 3D da estrutura protética, como na prótese sobre implante, por exemplo.

Vale ressaltar que, apesar de os métodos clássicos de tomografia com guia cirúrgica, a visualização tridimensional das áreas a serem abordadas e a simulação digital em 3D, em modelo real do procedimento que o Cirurgião-Dentista precisa, pode contribuir, em muito, na excelência dos resultados que o paciente deseja.

Depois da digitalização das arcadas dentárias, o dentista pode planejar o atendimento digitalmente, da maneira que preferir, seja para:

Prototipagem

- Confecção de um guia cirúrgico

- Confecção de próteses dentais

2) Cirurgias guiadas

Seguindo com os pilares da Odontologia digital, temos as cirurgias guiadas, que contam com o total auxílio de ferramentas digitais. Para citar algumas, temos sistemas como:

- DentalSlice

- Codiagnostix

- P3Dental

- Blue Sky Bio’s

- Implant Viewer

- Simplant

E muitos outros. Com o avanço tecnológico e o desenvolvimento desses softwares, além do aprimoramento dos kits cirúrgicos específicos e calibrados, a cirurgia guiada surge como uma técnica mais acessível e de precisão segura para o procedimento. 

Claro que é de suma importância que os centros de prototipagem dos guias cirúrgicos sejam testados e mensurados de forma periódica, para termos uma discrepância aceitável e segura na rotina da implantodontia digital, um dos especialistas mais buscados nesse quesito.

Inclusive, ressaltamos a importância da experiência do operador na utilização da cirurgia guiada, que deve possuir treinamento e credenciamento específicos, visto que a seleção do caso, paciente por paciente, requer cuidados especiais.

3) Fluxo chairside

O fluxo chairside é uma técnica de fluxo digital muito comum nos consultórios odontológicos que adotam sistemas de escaneamento intraorais, como o que citamos neste artigo (CAD/CAM).

Nele, os procedimentos de implantação de coroas dentárias artificiais são muito mais seguros, iniciando pela implantação de um pilar protético em titânio, do tipo Ti-Base, que será usado tanto para a coroa provisória quanto para a coroa cerâmica.

A seleção deste método de implantodontia é imperativa no sucesso do tratamento, que, em geral, resulta na rápida conclusão do trabalho protético — muitas vezes em única consulta.

O fluxo pode ser empregado em diferentes cenários clínicos, reduzindo a duração e o custo dos procedimentos. Muito provável que sua aplicação substituirá os protocolos convencionais, oferecendo procedimentos protéticos mais rápidos, precisos e eficazes, além de eliminar o desconforto dos pacientes nos métodos comuns.

4) Fluxo misto

Esse pilar é uma adição técnica ao fluxo chairside, pois ao longo do fluxo digital de uma prótese sobre implante, o cirurgião-dentista pode optar por etapas da moldagem tradicional e tomografias em conjunto com impressões 3D e implantes especiais, como o do fluxo chairside (confira a imagem abaixo). Sua prática dá maior agilidade e precisão ao procedimento odontológico.

5) Fases laboratoriais

Na Implantodontia digital, existem algumas fases laboratoriais que antecedem os procedimentos clínicos das próteses, parciais ou totais. Separamo-las a seguir:

1. Documentação fotográfica para avaliar as discrepâncias estéticas.

2. Raios x panorâmico antes das tomografias para avaliação preliminar.

3. Avaliação da oclusão, da qualidade do assentamento e do selamento periférico da prótese total, dos planos oclusais, dimensão vertical, linha média, corredor bucal.

4. Duplicar ou utilizar a prótese total.

5. Realizar as marcações em cinco pontos vestibulares com guta-percha.

6. Encaminhar o paciente para duas tomografias.

7. Paciente deve estar em MIH (máxima intercuspidação habitual ou oclusão cêntrica) e com a prótese na boca para a primeira tomografia.

8. A segunda tomografia deve ser realizada com o auxílio de uma prótese de cera (ou de isopor) sobre a arcada dentária para evitar contaminação radioativa.

9. As imagens originais em formato DICOM devem ser transformadas em formato STL

10. O centro de planejamento deve ter as imagens em STL para introduzir no software e executar o planejamento.

11. Planejamento virtual certificado pelo centro de planejamento e pelo cirurgião-dentista.

12. Impressão do guia, e relatório dos implantes com seus diâmetros e comprimentos e suas posições.

13. Prova e certificação do guia prototipado na boca e com os guias de perfuração.

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*Publieditorial

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