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Biomateriais na Odontologia: o que são e como utilizá-los na sua rotina - Portal APCD
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Biomateriais na Odontologia: o que são e como utilizá-los na sua rotina

O trabalho do profissional de Odontologia depende muito da disponibilidade e da qualidade dos materiais que ele utiliza na sua rotina. E dentre as melhores alternativas, existem os biomateriais odontológicos, tema de estudo cada vez maior entre os especialistas da área.

Porém, como os biomateriais são aplicados, de fato, ao longo dos procedimentos que o cirurgião-dentista realiza? É o que veremos neste artigo. Boa leitura!

Biomateriais: conceito, histórico e aplicabilidade

Os biomateriais, ou materiais bioativos, são aqueles capazes de desencadear atividade celular, reação química específica ou algum fenômeno em contato com o tecido, durante um experimento ou procedimento.

Os biomateriais foram introduzidos há mais de um século na área da saúde, com o objetivo de entrar em contato com células e tecidos biológicos para estimulá-los, repará-los ou substituí-los, de forma a manter a atividade e a integralidade em situações de doenças infecciosas, genéticas ou de traumas.

O uso desse tipo de material contribuiu muito para o aumento da qualidade de vida do indivíduo. Os maiores avanços na área do desenvolvimento dos biomateriais ocorreram nos períodos pós-guerra, na tentativa de evitar a amputação ou promover a recuperação de membros, que tiveram suas funções comprometidas.

Já em 1969, foi desenvolvido pelo professor Larry Hench o vidro bioativo (BAG 45S5), um dos primeiros biomateriais ativos (daí o nome de materiais bioativos, também), já que os antecessores eram inertes.

Assim, foi introduzido o conceito da bioatividade na reparação tecidual, com os biomateriais comprovando enorme valor na aplicação odontológica, por sua capacidade de interagir com o tecido ósseo de pacientes com deformidades dentárias ou lesões, até então, irreparáveis.

Sem contar que, com o avanço das práticas odontológicas e a introdução da nanotecnologia, o biomaterial tem sido modificado e aprimorado, expandindo 

seu uso para além da medicina tradicional, sendo cada vez mais pesquisado e aplicado no contexto odontológico.

Materiais bioativos na Odontologia restauradora e preventiva

Os materiais bioativos podem ser muito bem aproveitados na Odontologia Preventiva e Restauradora, enfatizando as possibilidades de uso clínico em pacientes adultos e infantis, bem como as perspectivas de desenvolvimento de novos materiais e tecnologias com potencial de interação com os tecidos circunjacentes.

A seguir, separamos algumas classificações importantes dos materiais bioativos, de acordo com sua função nos procedimentos dentários. 

Biomateriais naturais:

Autógenos: provenientes do próprio indivíduo, comumente de uma área doadora distante da área receptora. Ausência de rejeição por utilizar células imunologicamente idênticas às do receptor. Considerados padrão-ouro para as reconstruções ósseas alveolares. Exemplo: fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF).

Homógenos: também chamados homólogos ou alógenos. Provenientes de outros indivíduos da mesma espécie. Necessitam de um doador. Exemplo: pele humana.

Heterógenos: Também chamados heterólogos ou xenógenos. Provenientes de materiais orgânicos de outras espécies. Possuem a capacidade de agir como suporte para o ingresso de células que iniciarão a formação de novas estruturas. Exemplo: ossos de origem bovina. 

Biomateriais Sintéticos/Aloplásticos:

Metálicos: caracterizam-se pela alta resistência à tração e ao impacto, baixa corrosão aos fluidos fisiológicos. Exemplo: prótese de titânio.

Cerâmicos: têm boa biocompatibilidade e resistência mecânica, baixa resistência à tração. Exemplo: alumina, zircônia.

Poliméricos: Apresentam boa biocompatibilidade, baixa resistência mecânica. Exemplos: silicone, polietileno, polidioxanona, celulose, quitosana, gelatina, 

peptídeos, vidro em matriz de polimetacrilato de metila, compósitos odontológicos. 

Tipos de biomateriais por resposta/efeito:

Bioinertes: não provocam reação de corpo estranho no organismo por possuírem maior estabilidade química em comparação com outros biomateriais. Exemplos: carbono, alumina e zircônia.

Bioativos: induzem resposta fisiológica de forma a suportar a função e o desempenho dos tecidos. Um dos principais focos em relação à bioatividade é a mineralização das superfícies por meio da formação dos precipitados minerais. Exemplos: vidros e cerâmicas bioativas, fosfato de cálcio, CPP-ACP (fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo) e fluoretos.

Biocompatíveis: possuem a habilidade de promover resposta apropriada do hospedeiro e não causar efeitos tóxicos ou prejudiciais aos sistemas biológicos. Exemplo: cerâmica.

Bioabsorvíveis: incorporados gradualmente aos tecidos e substituídos pelo tecido natural do hospedeiro. Mantêm a força e estabilidade da interface durante o período de substituição pelo tecido natural. Exemplos: fio de sutura reabsorvível, estrutura de hidrogéis, colágeno.

Bioartificiais: combinação entre os materiais sintéticos e as células vivas. Exemplos: estruturas associadas a células produzidas por bioimpressão.

Biorreativos: ficam no limite entre os materiais bioinertes e os bioativos. Os metais podem apresentar bioatividade após tratamento de ativação da superfície do seu óxido. Exemplos: titânio, nióbio e tântalo. 

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A aplicabilidade dos biomateriais é muito vasta, e os avanços científicos na área não param de acontecer.

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*Publieditorial

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