As radiografias convencionais que utilizam filmes podem ser digitalizadas e examinadas em diferentes softwares gratuitos existentes no mercado. Já, as radiografias digitais verdadeiras podem ser obtidas pelo método direto com uso de sensor conectado ao computador ou pelo método indireto com o uso de placas de fósforo e scanner a laser para leitura.
Pensando-se no uso diário dos consultórios está mais indicado o método direto. Os sensores podem ser CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) ou CMOS (Semi-Condutor de Óxido Metálico). A conexão do cabo do sensor ao computador ou tablet se faz geralmente com o uso de uma entrada USB.
O método indireto por sua vez é mais indicado para o uso compartilhado, em que o profissional utiliza a placa de fósforo para a realização do exame radiográfico e depois se dirige a uma central aonde se faz a leitura da placa com o uso do scanner. Esse é o método mais utilizado nas clínicas de Radiologia Odontológica e nas Faculdades de Odontologia no mundo.
Podemos destacar como vantagens das radiografias digitais a redução do tempo de exposição com a redução da dose de radiação e eliminação das soluções químicas que carregam metal pesado, como é o caso da prata depositada no fixador.
Os métodos digitais são ecologicamente recomendáveis para uma Odontologia mais limpa e segura.
Claudio Costa - Diretor do Departamento de Radiologia e Imaginologia do Conselho Científico da APCD