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Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos verificou que a incidência de uma série de defeitos congênitos em bebês de mães que possivelmente tiveram zika é 20 vezes maior que a média geral.
Os pesquisadores levantaram que entre os nascimentos ocorridos em 2013 e 2014, portanto, antes da chegada da zika, em três regiões americanas (Massachussetts, Carolina do Norte e Atlanta, no estado da Geórgia), a incidência de microcefalia e outros problemas cerebrais, defeitos de tubo neural, oculares e de sistema nervoso central se apresentavam em cerca de 3 a cada mil nascimentos.
As três regiões usadas como base para o momento "pré-zika" foram escolhidas por terem programas de vigilância populacional para todos os tipos de defeitos congênitos.
Usando outra amostragem e também com base em dados dos EUA entre 22 de janeiro e 15 de setembro de 2016, agora de mães que tiveram zika, o CDC descobriu que a ocorrência disparou para 60 entre mil nascimentos. O registro nacional de mulheres grávidas com zika dos EUA teve 442 casos no período. Destes, 26 bebês ou fetos apresentaram alguns dos defeitos congênitos citados acima. "Esses dados demonstram a importância da vigilância baseada na população para a interpretação de números sobre defeitos congênitos potencialmente relacionados com a infecção pelo vírus da zika", diz o Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade do órgão de saúde americano, onde foi divulgada a pesquisa.
Fonte: G1