O dia 31 de maio é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o Dia Mundial Sem Tabaco, e neste ano de 2022, o tema reflete como o cigarro afeta diretamente no meio ambiente. Problemas como a contaminação do ar pelas substâncias tóxicas do cigarro e o descarte irregular de bitucas, que demoram cinco anos para se decompor, serão assuntos debatidos na data.
Quando uma pessoa fuma um cigarro, ela passa a inalar ou tragar mais de 4 mil substâncias químicas, e muitas delas são consideradas tóxicas e cancerígenas. De acordo com o Ministério da Saúde, 12% de toda a população é considerada fumante no país.
Especialistas afirmam que os resíduos do tabaco, contém mais de 7 mil substâncias químicas tóxicas que envenenam a atmosfera, o solo, mares e rios. Estima-se que 2/3 dos cigarros vendidos diariamente são descartados no meio ambiente.
A OMS considera que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. O câncer de pulmão é a principal doença causada pelo tabagismo, sendo a grande maioria dos casos, causada pelo tabaco.
E devido a sua praticidade no uso, e com diferentes sabores e essências, o cigarro eletrônico vem se popularizando principalmente entre os jovens. E isso se deve ao fato de aparentar ser mais inofensivo que o tabaco, o que não é bem verdade. O cigarro eletrônico provoca consequências tão prejudiciais quanto o cigarro.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esses dispositivos eletrônicos não são seguros e possuem um alto nível de sustâncias tóxicas além da nicotina. O cigarro eletrônico, ainda pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer em seus usuários.
Muitos acreditam que o cigarro eletrônico é uma forma segura de parar com o tabaco, porém a OMS discorda, visto que as essências inaladas também podem causar sérios problemas no pulmão.
Fonte: A.C.Camargo Câncer Center; INCA (Instituto Nacional do Câncer), CNN e Prefeitura de Jundiaí
