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Radiografia Digital na Odontologia: Tecnologia em benefício dos pacientes - Portal APCD
APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Radiografia Digital na Odontologia: Tecnologia em benefício dos pacientes

Eliana Dantas da Costa - Mestrado em Radiologia Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP/Unicamp) - Doutoranda em Radiologia Odontológica pela FOP/Unicamp

Priscila Dias Peyneau - Mestrado em Clínica Odontológica com ênfase em Radiologia Odontológica e Imaginologia pela PUC MINAS - Doutoranda em Radiologia Odontológica pela FOP/Unicamp

Camila Pinelli - Pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) - Professora assistente doutora da Disciplina de Ergonomia em Odontologia e Orientação Profissional da Faculdade de Odontologia de Araraquara (Unesp)

Glaucia Maria Bovi Ambosano - Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) - Professora titular doutora da Disciplina de Bioestatística da FOP/Unicamp

Matheus Lima de Oliveira - Pós-doutorado em Radiologia Odontológica pela FOP/Unicamp - Professor doutor da Disciplina de Radiologia Odontológica da FOP/Unicamp

Autor de correspondência:
Eliana Dantas da Costa
Departamento de Diagnóstico Oral - Área de Radiologia Odontológica - FOP/Unicamp
Avenida Limeira, 901
Areião - Piracicaba - SP
13414903
Caixa Postal 52
Brasil
edantasc@yahoo.com.br
04023-062
1) Quais são as vantagens para o paciente ao se realizar radiografias com o uso dos receptores digitais ao invés dos filmes?
Os receptores digitais permitem a obtenção de radiografias genuinamente digitais. Entre as vantagens desse sistema estão: Rapidez na aquisição da imagem, agilizando o atendimento dos pacientes1-3; Redução da exposição do paciente à radiação X1-3, desde que as radiografias não precisem ser repetidas várias vezes por erro da técnica2; Menor contaminação do meio ambiente devido à eliminação das soluções químicas utilizadas para o processamento do filme radiográfico (procedimento para obtenção da imagem radiográfica com filme convencional)1,3; Redução da necessidade de repetição do exame por erros no processamento4; Armazenamento da imagem sem deterioração da qualidade3; Maior facilidade para o paciente em entender o diagnóstico radiográfico pela visualização da imagem diretamente no monitor do computador2,5; Agilidade no compartilhamento das imagens entre Cirurgiões-Dentistas5,6, favorecendo o diagnóstico/tratamento dos pacientes.


2) Quais são as formas de se obter a radiografia digital nos consultórios odontológicos?
Existem três formas de aquisição da imagem radiográfica digital: indireta, que é aquela em que o Cirurgião-Dentista digitaliza o filme radiográfico por meio de um escâner ou câmera fotográfica, e as outras duas formas, chamadas de semi-direta e a direta, são aquelas obtidas quando o Cirurgião-Dentista utiliza receptores digitais.7


3) Quais são os receptores digitais disponíveis no mercado e de uso nos consultórios odontológicos atualmente? Qual a diferença entre eles?
Existem dois tipos de receptores digitais: a placa de fósforo (Figura 1 A-D), que é considerada um sistema de aquisição de imagem semi-direto, pois necessita de um escâner (Figura 2) para sua leitura, após a exposição radiográfica; e o sensor sólido (Figura 1 E, F), que é considerado um sistema de aquisição direta da imagem, o qual é diretamente conectado a um computador (cabo ou wireless).4,7 A placa de fósforo apresenta espessura e flexibilidade próximas a de um filme convencional4-8, gerando maior conforto ao paciente durante o exame radiográfico.2,4 Como elas são mais sensíveis a riscos e arranhões5-7, em algumas marcas comerciais existe um papelão protetor que envolve as placas, o qual também serve para proteção contra a luz direta evitando que a imagem se deteriore antes da leitura pelo escâner6,7 (Figura 1B). A imagem radiográfica obtida por meio dos sensores é visualizada quase que instantaneamente no monitor do computador.4,5,7 Entretanto, como eles são mais rígidos, apresentam maior espessura e por possuírem um cabo que faz a conexão com o computador, causam maior desconforto ao paciente.2,4


4) O risco de contaminação cruzada para o paciente é maior com o filme ou com o receptor digital?
Para prevenir a contaminação cruzada, ou seja, o risco de transmissão de doenças entre o paciente e a equipe odontológica e vice-versa, um rigoroso controle de infecção deve ser realizado nos procedimentos odontológicos diários.9 Ao contrário dos filmes convencionais que são usados uma única vez e por um único paciente, os receptores digitais permitem múltiplos usos, e como não podem ser esterilizados por autoclave1-4,6,9,10, aumentam os riscos de contaminação por saliva/sangue ao serem colocados na cavidade bucal dos pacientes.4 Assim, deve-se observar se os receptores estão protegidos com barreiras plásticas impermeáveis1-4,6,8,9,10, as quais devem ser trocadas a cada paciente para prevenir/reduzir a chance de contaminação.9 Como os sensores sólidos são mais espessos, para evitar que a barreira plásticos se rasgue durante o exame radiográfico, recomenda-se como proteção adicional à barreira plástica, a utilização de dedeiras de látex.3,9


5) Quais superfícies também devem ser protegidas com barreiras plásticas durante o exame radiográfico para evitar a contaminação para o paciente e para a equipe odontológica?
Além do equipamento radiográfico (cabeçote, cilindro localizador, painel de controle, botão de exposição e encosto da cadeira do paciente), também devem estar protegidas com barreiras plásticas as superfícies dos equipamentos relacionados ao sistema digital, como teclado e mouse.4,9 Todas essas barreiras devem ser trocadas a cada paciente.9 Alternativamente a utilização das barreiras, o Cirurgião-Dentista pode usar sobre-luvas.4 O avental de chumbo e o colar de tireoide que são utilizados para a proteção do paciente contra a exposição à radiação durante o exame radiográfico, devem ser limpos/desinfetados com solução desinfetante4, como o álcool 70%. Da mesma maneira, caso o equipamento de raios X não seja coberto com barreira plástica, ele pode ser desinfetado com solução desinfetante.9


6) Com relação aos custos, qual é mais caro para o paciente: a radiografia obtida com filmes ou com os receptores digitais?
Para realização das radiografias com receptores digitais o profissional deve adquirir todo o equipamento do sistema digital (receptores digitais, computador, mouse, impressora para imprimir as radiografias e escâner no caso dos receptores do tipo placa), enquanto que no método convencional o profissional deve comprar periodicamente os filmes e as soluções químicas para o seu processamento. Com relação a custos de cada radiografia, cabe a cada profissional estipular os valores a serem repassados ao paciente, independentemente do sistema utilizado.

Referências
1. Kalathingal S, Youngpeter A, Minton J, Shrout M, Dickinson D, Plummer K, et al. An evaluation of microbiologic contamination on a phosphor plate system: is weekly gas sterilization enough? Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2010; 109: 457-462.
2. Wenzel A, Møystad A. Work flow with digital intraoral radiography: a systematic review. Acta Odontol Scand. 2010; 68(2): 106-14.
3. Choi JW. Perforation rate of intraoral barriers for direct digital radiography. Dentomaxillofac Radiol. 2015; 44: 20140245.
4. Oliveira-Santos C, Rubira-Bullen IRF, Capelozza ALA. Controle de infecção nas técnicas radiográficas intraorais digitais. Rev Fac Odontol Univ Fed Bahia. 2009; 39: 63-67.
5. Farman AG, Levato CM, Gane D, Scarfe WC. In practice: how going digital will affect the dental office. J Am Dent Assoc. 2008 Jun;139 Suppl:14S-19S.
6. Thomas BT, Davies J, Whaites E. Shall I Go Digital? Dental Radiology. 2014; 314-326.
7. Haiter Neto F, Melo DP. Radiografia digital. Rev ABRO. 2010; 11(1): 5-17.
8. Hunter A, Kalathingal S, Shrout M, Plummer K, Looney S. The effectiveness of a pre-procedural mouthrinse in reducing bacteria on radiographic phosphor plates.Imaging Sci Dent. 2014; Jun; 44(2):149-54.
9. Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for infection control in dental health care settings, 2003. MMWR. 2003; Dez; 53, (RR-17): 1-76.
10. Wenzel A, Kornum F, Knudsen M, Lau EF. Antimicrobial efficiency of ethanol and 2-propanol alcohols used on contaminated storage phosphor plates and impact on durability of the plate. Dentomaxillofac Radiol. 2013; Jun; 42(6): 2-6.

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