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Revisão aponta que formato da base do crânio influi no desenvolvimento de maloclusão - Portal APCD
APCD - Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas

Revisão aponta que formato da base do crânio influi no desenvolvimento de maloclusão

Por meio de uma revisão sistemática de literatura, pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp) concluíram que um ângulo mais obtuso na base do crânio, associado ou não a um comprimento maior, pode contribuir para o desenvolvimento da maloclusão de Classe II, divisão 1. Por outro lado, um ângulo mais agudo na base do crânio pode contribuir para um posicionamento anterior da mandíbula e para o desenvolvimento da maloclusão de Classe III.

O objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre as características morfológicas da base do crânio (flexão, comprimento anterior e comprimento posterior) e o desenvolvimento concomitante da maloclusão, comparando as diferenças do dimorfismo, etnia e idade.

Crescimento craniofacial

De acordo com o trabalho, a base do crânio desempenha um papel fundamental no crescimento craniofacial, contribuindo para integrar diferentes padrões de crescimento espacial e funcional em várias regiões adjacentes ao crânio, como componentes do cérebro, cavidade nasal, cavidade bucal e faringe. Dessa forma, a base do crânio suporta o cérebro e proporciona uma adaptação entre o desenvolvimento do neurocrânio e do viscerocrânio durante o crescimento. O estudo concluiu que o ângulo da base do crânio é relativamente estável dos 5 aos 15 anos de idade.

O desenvolvimento dessa região do crânio está intimamente relacionado com a região média da face e com o posicionamento da mandíbula, sendo que o seu crescimento anteroposterior desempenha um importante papel tanto no crescimento mandibular quanto no nasomaxilar, podendo contribuir diretamente para o grau de prognatismo facial. Com base nas relações geométricas, seria razoável supor que qualquer mudança na flexão da base do crânio poderia alterar as posições da maxila e da mandíbula, influenciando, assim, o padrão esquelético e a oclusão. Diante da revisão, os autores constataram que o ângulo da base do crânio, por si só, não parece desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento das maloclusões.

Controvérsias

A literatura é abundante, mas controversa, em relação à influência da flexão da base do crânio com o desenvolvimento das maloclusões. Embora existam estudos que sustentam que a flexão da base do crânio não seja um fator etiológico para as maloclusões, outros estudos sugerem o contrário. De fato, vários autores mostraram evidências de que a base do crânio exerce considerável influência no estabelecimento das relações intermaxilares.
Os artigos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados BBO, MEDLINE e LILACS, de 1966 a 2016, e uma avaliação qualitativa da metodologia dos artigos também foi executada. Mesmo com uma grande quantidade de trabalhos disponíveis sobre esse tema, somente 16 artigos foram selecionados para a revisão, por se encaixarem em todos os requisitos pré-estabelecidos pelos pesquisadores. Casos clínicos, estudos descritivos, artigos de opinião ou resumos, por exemplo, foram excluídos.

Fonte e foto: Dental Press

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