Pesquisa conclui que noz da Índia é benéfica na prevenção da periodontite

Devido as suas diversas propriedades de promoção da saúde, Terminalia chebula é chamada de "Rei da medicina", no Tibete

Um estudo da Coreia do Sul concluiu que o etanol extraído do fruto da árvore Terminalia chebula, vulgarmente conhecida como noz da índia, pode ser um meio eficaz de prevenir a inflamação e a reabsorção óssea oral.

A T. chebula é uma planta encontrada em todo o Sudeste Asiático. As propriedades de vários extratos dos seus frutos têm sido amplamente estudadas e incluem antioxidante, antibacteriana, anti-fúngicas e efeitos antivirais. Por conseguinte, a T. chebula é uma das plantas mais comumente utilizadas em medicinas tradicionais no subcontinente indiano.

A pesquisa intitulada "Uso de extrato de etanol de Terminalia chebula para evitar a doença periodontal induzida pela placa de bactéria dental", publicada no BMC Complementary and Alternative Medicine Journal, investigou o efeito de um extrato de etanol de T. chebula na prevenção e no tratamento da doença periodontal. O efeito antibacteriano foi analisado usando o método de difusão em disco e o efeito anti-inflamatório foi determinado pela análise de biologia molecular das células de cultura mediada por bactérias associadas com a formação de placa dental. Além disso, a prevenção da reabsorção óssea osteoclástica pelo extrato da planta foi explorada usando a formação de osteoclastos e ensaios de formação pit.

As conclusões mostraram que o extrato da planta suprime o crescimento das bactérias orais prejudiciais e reduziu a indução de citocinas inflamatórias e proteases enquanto não mostrando efeitos citotóxicos. Além disso, inibiu a formação de osteoclastos em precursores de osteoclastos, contribuindo assim para a prevenção da reabsorção óssea.

E acordo com os pesquisadores, os extratos de etanol da T. chebula pode constituir um agente quimiopreventivo botânico eficaz que pode modular bactéria induzida por fatores inflamatórios envolvidos na gengivite e periodontite. No entanto, são necessários mais estudos para isolar e identificar os constituintes químicos benéficos no extrato que poderiam ser explorados para uso farmacêutico, como em bochechos e outros produtos de higiene bucal.

Fonte: Dental Tribune